Em ambientes de trabalho, é comum colegas sugerirem remédios uns aos outros como forma de auxílio mútuo. Uma dorzinha de cabeça, um desconforto estomacal, quem não tem aquela receitinha que é “tiro e queda”?
O que muitos não sabem é que essa prática pode ser tornar um hábito prejudicial à saúde. “O trabalhador usa a medicação com tanta naturalidade que não percebe que pode estar ficando viciado”, alerta a técnica em Enfermagem do Trabalho Elmari Mognon.
Os kits de primeiros socorros trazem os únicos itens de saúde que podem permanecer num ambiente de trabalho. Segundo o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), é obrigatório que toda empresa tenha disponível para os seus funcionários: esparadrapo, gase, soro fisiológico, tesoura, termômetro, algodão, luvas descartáveis e rolo de ataduras.
“Caso o trabalhador apresente alguma dor insuportável durante o horário de trabalho, ele deve ser levado a um posto médico”, esclarece Elmari.
Treinamentos – Algumas empresas de Araranguá (SC) e região têm oferecido aos seus colaboradores um treinamento para atendimento de primeiros socorros. “Treinamos duas pessoas, uma do setor de produção e outra do setor de administração. Ensinamos, por exemplo, como usar cada item do kit”, conta a técnica em Enfermagem.
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