Um em cada cinco brasileiros acredita ser possível contrair o HIV ao utilizar os mesmos talheres ou copos de outras pessoas e 15% pensam que enfermidades como malária, dengue, hanseníase ou tuberculose são tipos de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs).
A informação é da pesquisa “Juventude, Comportamento e DST/Aids”, realizada pela Caixa Seguros com o acompanhamento do Ministério da Saúde e da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Os dados mostram a falta de conhecimento que existe sobre o assunto.
Segundo o coordenador da pesquisa, Miguel Fontes, os jovens menos vulneráveis são aqueles que conversam com os pais sobre sexualidade e que têm maior escolaridade. “Mas pouquíssimos conversam com os pais sobre isso e a maioria não está estudando”.
Atualmente, entre 490 mil e 530 mil pessoas vivem com HIV no Brasil. Dessas, 135 mil não sabem que têm o vírus. O Dia Mundial da Luta Contra a Aids é 1º de dezembro.
Outros dados da pesquisa
. Quatro em cada dez jovens brasileiros acham que não precisam usar camisinha em um relacionamento estável;
. 91% dos jovens entrevistados já tiveram relação sexual;
. 40% não consideram o uso de camisinha um método eficaz na prevenção de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) ou gravidez;
. 36% não usaram preservativo na última vez que tiveram relações sexuais;
. 9,4% foram a um centro de saúde nos últimos 12 meses para obter informações ou tratamento para DST.
Recomendações feitas pelo estudo
. Maiores investimentos em conteúdos de qualidade sobre sexo e Aids na Internet;
. Programas sociais que tenham a juventude como público-alvo e que envolvam a família dos participantes;
. Estreitar laços com professores que trabalham com jovens, a fim de proporcionar algum tipo de formação ou capacitação para tratar temas relacionados a DSTs e Aids;
. Massificar a informação de que existe uma relação direta entre o consumo de álcool e o aumento da vulnerabilidade dos jovens em relação ao sexo seguro.
As informações são da Agência Brasil.
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