Facilitar o acesso de pessoas com necessidades especiais a locais públicos é lei. Como tal, precisa ser cumprida. Uma vez que essa determinação é acatada, porém, surge outro problema: a maioria não respeita a sinalização e estaciona em vagas exclusivas.
Cometer esse equívoco não é só uma mescla de desrespeito às normas com falta de educação. Atitudes como essa podem colocar vidas em risco.
O diretor da Medset, Luciano Oliveira da Silva, explica que o portador de necessidades especiais precisa de mais espaço e de mais tempo para estacionar e descer do carro. Se ele estiver em fila dupla no trânsito, é alto o risco de acidentes.
A clínica oferece serviço de orientação para as empresas no que diz respeito à acessibilidade. “Nós recomendamos um acesso exclusivo em frente à entrada principal. Além disso, é preciso usar rampas, evitar degraus”, explica Silva.
A deficiência pode ser permanente (cadeirante, por exemplo) ou provisória (como no caso das mães com carrinho de bebê). Em ambos os casos, o cuidado é essencial. “Isso tem relação com a consciência, com o comportamento das pessoas”, diz o diretor.
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